terça-feira, 28 de junho de 2011

Rato Miserável

Agente ecoa pelos ventos
Nossos ventre de alegria ou de tristeza
Agente avoa pelos barrancos
Arrancando a terra e o seu fruto
Mais saboroso, mais úmido

Mas sem luxuria e cobiça
Há pecados que também são de Deus
Que céu é terra
E inferno é água
Que dor é sede
E ela mata

Mas quem souber se equilibrar
Um milhão de sois e luas
Na aurora podem nascer.
Ou então ficar perdido como
Um rato miserável
E pra sempre esquecer.

sábado, 25 de junho de 2011

Meu coração fala,
Mas eu não consigo ouvir
Ele grita
Mas não chega ate mim
Meu coração esbraveja, pula e contorce
Mas seus tremores não chegam ate mim
E não consigo duvidar de que exista
Há algo transbordando, quente
Em que pensamentos vire amor
E que esse amor sempre nos percorra