quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

NA BAD

BOLADO
GRILADO
NA BAD

SEM OLHAR
SEM ALMA
SEM JEITO

REPULSA DIANTE DA ÂNIMA FERIDA
SÓRDIDO OCASO DO DESTINO

BOLADO
GRILADO
NA BAD

PERDIDO
SEM FORÇA
SEM AR

PASSO SEM MAR
VONTADE ACUADA

BOLADO
GRILADO
NA BAD
Pareço poeta escondido
esse rascunho manchado
no escuro, fora da conversa
na pausa sem vontade
inexplicável para quem continua

De que vale essa poesia de doente,
pobre de riso
de respiração
A anamnese da anti-calma.

Pensamentos avulsos

Fui pegar uma esperança no chão: A esperança morde.

Ouvi na cozinha um barulho de passarinho. Achei que fosse o whatsapp. Mas era um pardalzinho roubando um pedacinho do boloo de cenoura que acabou de sair do forno.