De dentro do ônibus passeava
o olhar pelo tapete azul
com brilhos de diamantes
que lembravam os cabelos
de iemanjá
no fundo como um quadro
os pescadores radiavam sua
vitalidade
de quem aportou de mardugada
servindo de paisagem
lá longe
abri a janela
pros raios retinarem minha iris
e levar luz aos meu coagulos
pintar o íntimo jasmim
inebriado feito Camus
num mar de qualquer Argélia.
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