(...) Percebi que as palavras não valem nada, e então me deu vontade de escrever. (...)
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Injetam vevenos
Ontem vomitei minhas dores ate chegar à bile, e perto de alguém que mereceria beijos com gosto de boca limpa. Aprender a estar no presente e estando ai, no dasein verde-amarelo, enlouquecer essa vida pós-moderna a ponto dela se virar aos avessos por vezes e parar somente quando o espaço estiver sem lugar, os olhos estiverem voltados para dentro do globo ocular e tudo for caos, e nessa quimera de confusões atiradas por metralhadoras da vida, ir encontrando uma paz e uma voz, que silencie o coração atabalhoado e esse coração discorra um caminho são e verdadeiro. Como é mesmo que se chama essa parte de nós que agente se esquece e só vê anos depois, quando as rugas já aparecem altas? Não sei, versar sobre isso não é de minha ossada, mas juro que preciso urgentemente me manter vivo por algumas semanas. Daí ver campos banhados de sol, dias coloridos e serpentes que mordem, mas não injetam venenos.
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4 comentários:
Boa meu amigo;;;
numa quimera de sonhos afugentados nos encontraremos talvez sós ou acompanhados a busca de um novo lar;;; Se achas que estas sós nesse mundo de sombrias paisagens e torturantes sons infantis;;; lembre se que o importante é respirar
a fumaça do ar;;;; na casa do verão;;;
E aquele outro
na praia dos padres
saltava sobre a rocha
de encontro ao mar
o que seria lucidez naquele
instante.
No seus olhos de Amom vi fé.
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