Tem hora que meus pensamentos pisam em areia morta
Nadam em água seca e morna
Perde as horas lúcidas
Os momentos bênçãos
Tem hora que meus pensamentos furam a pele
Contaminam o sangue
Enrijecem meus músculos, que da face também
Pelo revirar do globo do olho, do branco
Sobre mim mesmo acompanhado de pré-conceitos
Vão e secos, como meu deserto de areias mortas
Em que a pedra de minh’alma
debaixo desse torro quente
Quer se embrenhar no mar feito gente
E se derramar em tons fora.
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