Olhando céus vermelhos
vejo luas majentas
debaixo dos sóis clorofilas
em cima das árvores-rochedos
deitado na areia cor de fim
vejo o domingo mar
vontade de encontrar
essa semana-arco-íris
e fazer desses dias secos
meses-sexos
a anos-meia-luz
pra voltar nos céus azuis
do verde em que nascemos
todos os dias, cruz!
(...) Percebi que as palavras não valem nada, e então me deu vontade de escrever. (...)
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Numa prateleira de biblioteca de escola pública
ali, num compartimento qualquer
está um livro de palavra cheia
etiquetado: venda é proibida
encoberto por políticas públicas
de incentivo à leitura
todos passam
e nem o tocam
nem o cheiram
nem o gostam
dentro dele
a palavra nove meses
todos passam
e nem o tocam
valeu sim, para refrescar a alma
só disso
se é que é só isso
- somos na ultrapassagem -
mas de clichês o céu está cheio
todos espaçam
peguei o livro cheio e não devolvi
roubei então, a palavra torta
para que a palavra morta
de uma saudosa poetiza
faça-se leitura semente
na terra dos nossos olhos.
ali, num compartimento qualquer
está um livro de palavra cheia
etiquetado: venda é proibida
encoberto por políticas públicas
de incentivo à leitura
todos passam
e nem o tocam
nem o cheiram
nem o gostam
dentro dele
a palavra nove meses
todos passam
e nem o tocam
valeu sim, para refrescar a alma
só disso
se é que é só isso
- somos na ultrapassagem -
mas de clichês o céu está cheio
todos espaçam
peguei o livro cheio e não devolvi
roubei então, a palavra torta
para que a palavra morta
de uma saudosa poetiza
faça-se leitura semente
na terra dos nossos olhos.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Parado
As vezes eu páro
Mas nesse parado,eu fico andando
Dou voltas em torno das voltas
Necessitando sair
Para dar às voltas da vida
aquilo que ela me pedir.
Mas nesse parado,eu fico andando
Dou voltas em torno das voltas
Necessitando sair
Para dar às voltas da vida
aquilo que ela me pedir.
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