sábado, 10 de abril de 2010

Rebento das Aguas

Agora sei que tu és forte e lasciva
mas quando excessiva fisica
e o fisico acaba puramente
como a espuma da onda vai na areia.

Agora sei por onde andastes
nos altos palacios dos ventos comedidos
mas o vento nao é forma
nao bate as janelas de cima
nao arrebenta as nuvens de rancor.

Agora tambem sei que nao és mediocre
posto que é presente sagrado
dados aos rebentos diafanos
mas tambem que és musculo que pulsa
para além dos olhos sorrateiros
como daquele gato que olhou esquivo
o marimbondo que voava
colorido entre os coqueiros.

Saltamos pelos ares
a voar em sentido livre
forca que és musculo
espuma que és nuvem
presente que sao os olhos
coloridas que sao as sedas,

da asa de um marimbondo.

2 comentários:

Lis Motta disse...

que bom te ver de novo por aqui...fazia tempo.

saudades, bom amigo.

Lis Motta disse...

porque vc responde no meu outro blog?...rs

dá uma passada no outro, talvez vc goste de algo..e fica mais f+acil de nos comunicarmos, pq não entro muito "na idade da máquina"...

Abraço, querido.

Ah! este poema é uma graça.