quinta-feira, 17 de junho de 2010

Onda métrica

Quanto mais você se acostuma com os dragões, mais aprende a controlá-los, a não temer a próxima brasa saida de suas bocas gargulosas. A sentir o frio na espinha ,concentra-se para não deixa-lo subir e tomar sua mente, a ocupar todos os espaços onde haveria de crescer naturalmante, creio, em um sistema nervoso bem regrado, expansão amorosa pelos ventres gentis. Ainda bem que somos revestidos por pele e que temos saliva e anticorpos para nos proteger, de fora para dentro,nosso ser,da circudante loucura. Humana e "contemporânea".
E quanto mais sofremos com nossas estadias no inferno das emoções, mais aprendemos a misteirosa valsa das incertezas. E quanto menos usamos a cor vermelha mais sem graça vai ficando nossa arte. Pois que meu olho está branco, minha boca novamente semeia. E sinto-me tão bem como aquele romã que vi pela manhã. Bom deve ser fruta. Pele e casca.É bom sentir-se intranhado na vida, mas estar pelas beiradas, é bom que se derrama. Ao contrário do calar e do gritar, pareço-me aconchegado (não acomodado), só espiando, sem curiosidade do truque, só curtindo.

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