sábado, 24 de dezembro de 2011

O menino do toque


Em meio a esses pensamentos entro num sonho.
Ditando e repassando a segundos e segundos a mesma idéia, de modo que me mantenho mesmo dormindo um pouco acordado, mas ai consigo distinguir que é um sonho. Molduras em amplo salão, ditam o vermelho como a cor mais viva e traça situações inóspitas galgadas de dentro do meu furor. Sangue jorrando de um lado, bocas cortadas, sangue nos dedos, imagens ao mesmo tempo surreais e tão reais. Será isto possível? Não acredito . Não acredito na maneira como minha mente sobrepõe as imagens, mas fecho os olhos mesmo assim tentando não vê-las. Pênis cortado, mãos cortadas, com o fundo, me deu fome. Mas estava no meio de uma visita à uma exposição não muito comum. A fome continua. Pois comer agora não é hora. Semi-acordado agora ligo a TV, as informações voam em cima de mim, mas não consigo, o  passeio que estivera fazendo me confundiu o senso critico, estava mergulhado ate o pescoço desse banho de sangue que está minha vida.

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