O que sou?
Acredito no meu caminho?
Caminho a algum tempo solitário
perdido numa geleira matando o animal que me carregava
Para crua, comer –lhe a carne que me sustentava
Quase acabei comigo, maltratei-me!
Sinto-me pequeno,
em uma lugar pequeno.
Meus vizinhos não me conhecem
Eu não me reconheço.
Apesar da beleza exterior
Meu intimo escurece
Meu romantismo de outrora me é dor
Oh! Os olhinhos de um bichano!
O que sou?
Meu caminho errante me farta
Sinto-me na obrigação de sentir-me feliz?
Envelhecer vinte anos
Lendo livros sábios
E não sair a rua das vidas
E me deparar com a porcaria que enoja meu coração.
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