segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como um escaravelho dourado de antigo e novo.
Tenta se esconder ainda na areia.
À maneira daquele que disse: ao pensarmos no presente esse pensar já versa sobre o passado, sobre o que já foi. Esse pedaço perdido de tesouro do ontem em encostas, secretas de mar e rocio, e chuva e estio.
Foi tecido em volta dele toda a vegetação à beira-mar de agora, e como se presente ontem e por séculos anteriores.
Tudo nasceu desse vão tecido ao redor do escaravelho.
Pedaços de palavras concretas como maçã, escuro, pedra e faca.
Substituem pedaços de palavras que eram antes subjetivas, tristeza, saudade e amores.




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