terça-feira, 22 de maio de 2012

Pensamentos de Cingapura


Desejo não pensar
Não pensar que estou sozinho
E quem não tenho nada a dizer
Nem às estrelas, nem às árvores e nem às pessoas

Sento nessa areia branca e fina e vejo ao longe
A fábrica prensando seus metais,  sua fumaça motriz
Mandarão à China , à Cingapura

Os faróis dos carros cortam minha vista
Imagem de que a viajem material segue seu curso no ranço humano
Imagino a ânsia das conchas, necessitando respirar

e nos poucos humanos flechas de si mesmos de um mundo sustentável

O tempo imprimi a vida e a morte

Penso no universo e nos bilhões de almas
Nas infinitas informações e números
Nas forças, nos poderes e na esperança
Sinto aquele perfume da dama da noite
E vejo alguém dizer que flores o lembram a  infância
Saio de uma prisão, procuro ficar longe
Penso que a  liberdade quer  me ensinar a ver

afora o  desejo de nao pensar.

2 comentários:

Bruno Bauer. disse...

Bueno hermano,,, los minerios de cingapura.

Ramando Carvalho disse...

Ai hermano dá uma olhada nesses poemas...http://poesiaeconhecimento.blogspot.com.br/2013/01/suspiro-ao-ceu.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+PoesiaEConhecimento+(Poesia+e+Conhecimento)